O aspecto streetwear que foi tendência no verão, continuará muito forte.

Os anos 80 e 90 continuam como forte tendência para o inverno.

O vestuário masculino é diferente do feminino, pois não ha muitas mudanças.

Nos desfiles internacionais o estilo Michael Jackson teve muito destaque e presença.

O preto total continua como calça, camisa e casaco, e o cinza vai ser muito usado e visto . Acessórios estilosos como coletes, bolsas e echarpes estão em alta nesse inverno, invista!

O terno de abotoadura dupla estará em alta e com um corte slim com ombros evidentes e cintura ajustada, em “V” e só fica bem para quem está com o corpo em dia. Calças retas, mais curta, tudo slim fit darão uma sensação para quem vê que o homem está em uma armadura! Mas não passa de uma ilusão, pois os tecidos estão cada vez mais maleáveis e sofisticados.

Quanto aos blazeres com abotoadura simples, existem duas opções: os com dois botões e os com três. Os blazeres com dois botões são uma alternativa para um terno mais moderno; passeiam entre o que é moda e o que é clássico. Os de três voltam dos anos 90, e alongam a silhueta, uma boa pedida aos baixinhos.

Desde a metade do século XX, as lapelas com uma divisão em V têm sido básicas nos ternos, mas em 2010 será possível ver um retorno às clássicas lapelas pontiagudas. Vista na década de 1920, essa lapela é outro elemento que valoriza as formas masculinas. Mas as lapelas com o V não ficam de fora também; ambas são um bom investimento. O colete estava esquecido durante algumas coleções, mas na moda streetwear masculino ele já tinha voltado de varias formas, tanto no social como no informal, e os coletes para terno retornam com um estilo ímpeto; sutis e clássicos. Isso significa que no inverno 2010, retorna o verdadeiro terno, que são três peças, já que na verdade o Costume é calça e blazer.

Esses ternos, no próximo inverno, tratam de coesão; esqueça o estilo sem combinações que prevaleceu no início do século XX e nos anos 80. O retorno ao terno de três peças significa que o colete tem que ser conservador e, assim, é feito do mesmo tecido que as outras duas peças.

E se há uma volta aos clássicos ternos de abotoadura dupla e de três peças em 2010, nada mais normal que retornar, pois a moda volta sempre, e também às padronagens clássicas. Além disso, a dupla formada pelos clássicos e pela revitalização da moda masculina proporciona a ocasião perfeita para inseri-las novamente no guarda-roupa dos homens: o pied-de-poule, espinha-de-peixe, Príncipe de Gales e risca de giz.


O tema central das três macrotendências sendo apresentadas hoje 21/jan/2010 no seminário da WGSN no Shopping Iguatemi SP, inspiração para o Outono Inverno 2010/11 (hemisfério Norte) é o Poder da Mudança – que serve como uma metáfora interessante para o mundo que se recupera de uma das crises mais graves da História recente. Esses períodos de crise são tipicamente pontuados por lampejos de criatividade e é disso que se trata o Poder da Mudança para nós: aproveitar a calmaria iminente para um momento de aprendizado e principalmente, de reinterpretação de nossos aprendizados anteriores – de nos dar a chance de enxergar com outros olhos o que já conhecíamos,  como redescobrir aquela nossa velha música favorita e atribuir a ela um novo significado, condizente com o que vivemos agora.

Timelines – Com as possibilidades infinitas de absorção e repertório que dispomos hoje, Timelines trata de reverenciar o passado distante e usar a tecnologia de hoje como filtro para reinterpretá-lo, inclusive propondo um ritmo de vida e de observação mais lento como no passado, além de se criar mais registros históricos.

Sensory – A mais colorida das três macros, onde a idéia é trazer os elementos do mundo tecnológico, online, de infinitas possibilidades e convertê-las a um contexto físico, sensorial – transformando a frieza da tecnologia em calor humano e novas formas de interagir com os sentidos e os sentimentos dos consumidores. É uma nova psicodelia, inspirada no contexto tecnológico de hoje.

Fair & Square – A ênfase da forma sobre a função, o valor do mínimo necessário – esses são os valores de Fair & Square – o que inclusive é reflexo do aprendizado pós-crise de saber viver com menos, mas mesmo assim, sem abrir mão do calor e da modernidade. Além da simplicidade, o movimento tem como valores soluções alternativas para velhos problemas e a idéia de ser direto, na comunicação e no design.