Durval Sampaio, desde criança apaixonado por cartolas, sempre gostou de fazer e criar suas próprias coisas. Aos 22 anos de idade, estudante universitário e microempreendedor de sucata industrial,  precisou de um chapéu para uma festa e não encontrou, já que segundo ele: “sua cabeça (nº 62) é maior que o padrão”.

Foi aí que ele teve a ideia de fazer seu próprio chapéu.  A ideia começou a pegar e Durval Sampaio, também chamado de Du-E Holic começou a fazer chapéus para amigos até que ele viu em um simples chapéu o prazer de viver.

Ousadia, coragem, vontade de mudar e a paixão por chapéus fizeram com que ele jogasse para o alto tudo para ser feliz fazendo chapéus.

 

Du E-Holic

Du-E Holic

 

Os primeiros chapéus eram comprados e ele apenas os customizava, com apenas uma ferramenta de trabalho, uma máquina de costura caseira. Após 03 anos de muita vontade e dedicação, ele aprendeu a costurar e começou a fazer seus próprios chapéus.

O começo foi nada fácil, como de costume. Críticas, dificuldades e falta de retorno financeiro não foram suficientes para fazê-lo desistir.

Com o lema “trabalhe no que você ama” e com a fonte de inspiração pautada na música e nas próprias pessoas, o chapeleiro maluco, como é chamado, abriu uma Loja na Vila Madalena e ficou conhecido pelo seu estilo de vida e pelas centenas de chapéus já feitos.

 

Chapéus Du E-Holic

Chapéus Du E-Holic

 

Da boina ao fédora, do preto ao colorido, da cartola ao gorro, do tecido inglês ao saco de estopa, do chapéu de palhaço ao Panamá, dos retalhos aos elaborados bordados. Não havia limites para criação nem mesmo ao Mundo dos Chapéus.

Logo seria preciso mais, tudo aquilo já não satisfazia mais seus anseios. Foi ai que Du-E Holic decidiu ir além. Em 31 de dezembro de 2012, ele resolveu fechar a loja , percorrer o Brasil dentro de um Furgão 1952 e levar suas criações por onde passava, criando os chapéus sem CEP.

Desde então ele vive viajando e percorrendo o Brasil. Seus chapéus são seus cartões de visita e suas moedas de troca.

 

Chapéus Du-E Holic

Chapéus Du-E Holic

Os chapéus sem CEP são bem artesanais e feitos com mistura de tecidos. São também bastante coloridos, variados no formato e no estilo.

Podem ser usados por todos os públicos. E, por serem mais artesanais, eles são praticamente exclusivos, você não irá encontrar um exemplar a todo instante na rua, como acontece com certos modelos que encontramos em lojas de varejo.

Caso você não ligue de chamar a atenção, goste de coisas exóticas, coloridas e tenha um estilo mais vintage, tendendo ao circense, os chapéus sem CEP serão uma ótima opção de composição de look.

Os chapéus confeccionados por ele são uma ótima opção para festas informais, como Festas à Fantasia, raves, carnaval etc., locais onde o colorido e o diferente prevalecessem.

 

Chapéus Du-E Holic

Chapéus Du-E Holic

Os lindos e variados chapéus Du E-Holic não escolhem classe social, lugar ou ocasião. Na realidade eles são para pessoas sem medo ao se vestir, criativas, com estilo e personalidade.

Sempre fui fascinado por chapéus e aliado a esse exemplo de vida, fiquei apaixonado por seus exemplares.

Um chapéu feito por ele não custa caro, pois o preço varia de R$90,00 a R$130,00 em média mais o valor do sedex.

Geralmente ao entrar em contato com sua equipe, você será respondido rapidamente. A única coisa é que muitos chapéus vistos nas fotos não podem ser encomendados porque são antigos e ele já não tem mais o mesmo material  para fazê-lo.

As peças são feitas a gosto do cliente, utilizando os materiais que ele possui e mantendo a descrição e as características requisitadas por quem adquirir o produto.

Para encontrar o trabalho realizado por ele e também adquirir seus chapéus, há uma opção curtir no facebook (Du E-Holic) e há também um site pessoal (www.e-holic.com).

 

Diogo Rufino Machado.

Advogado, blogueiro em vários portais de moda (Homens com Estilo, Trend Coffee e Opiratastyle), ariano, amante de Moda e de música eletrônica

Um estudo realizado na Finlândia, no Finnish Institute of Occupational Health, avaliou mais de seis mil adultos entre 39 e 61 anos, saudáveis do ponto de vista cardíaco. Os pesquisadores descobriram, ao longo de 11 anos, que trabalhar três horas a mais por dia (10 horas ao invés de 7 ou 8 horas/dia) eleva em 60% a chance de danos cardíacos – elevando bastante o risco de mortalidade. Os parâmetros de colesterol e hipertensão não se alteraram… Portanto, os fatores mais importantes foram o stresscrônico e o cansaço.

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Outro ponto percebido foi que o excesso de trabalho muitas vezes serve para camuflar sintomas de depressão, insônia e ansiedade.

É claro que trabalhar tantas horas em um dia tem relação com alimentar-se mal e fazer menos exercícios – mas a comparação foi válida para pessoas com os mesmos hábitos. Morre mais quem trabalha mais de 10 horas por dia, independente do estilo de vida.

Quem exerce suas atividades com prazer (quem gosta do que faz) teve índices menores de dano cardíaco, mesmo trabalhando muito.

Infelizmente o excesso de trabalho não é uma opção para todos (é quase uma obrigação). Mas se é uma opção, é melhor pensar muito bem nos próximos 11 anos.

Fonte: Jairo Len

No ano 2000 Pauê sofreu um grave acidente, foi atropelado por um trem quando atravessava uma linha desativada em São Vicente, litoral de São Paulo. No acidente Pauê perdeu parte das pernas, o que transformou sua vida numa superação de barreiras e limites.

Surfista desde criança, Pauê queria voltar para as ondas. Para tanto encontrou na natação e musculação um meio de acelerar o processo de reabilitação. Em menos de três meses, com fisioterapia, próteses, determinação e persistência, Pauê não só voltou a andar como também a surfar. Tornou-se o primeiro e único surfista bi-amputado do mundo.

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Confiante em sua capacidade de superação, Pauê sentiu que poderia experimentar o Triathlon – natação, ciclismo e corrida. Começou a pedalar e obter resultados pessoais. Aos poucos, com muito treinamento, Pauê foi se adaptando às competições de Triathlon, obtendo ótimos resultados que culminaram com o título de Campeão Mundial da categoria no ano de 2002 em Cancún, México. Daí em diante, muitos outros títulos.

Em seu currículo, soma o pentacampeontato do Troféu Brasil de Triathlon, bronze no Pan-Americano da modalidade e mais outros títulos em categorias isoladas (natação, ciclismo e corrida).

Em 2005 ganhou um prêmio da ADVB-SC como “case de sucesso”. No ano de 2006, foi reconhecido pelo jornal O Globo, com o prêmio na categoria Educação, resultado do seu trabalho que impactou na mudança de paradigmas na sociedade brasileira.

Atualmente Pauê treina, compete e coleciona títulos. Formou-se em fisioterapia na Unimonte – Santos (2008) , realiza palestras em empresas, é consultor organizacional de inclusão social e procura levar a sua história de superação ao maior número de pessoas possível.

Contato: Pauê

Várias peças e acessórios usados pelas mulheres compõem o que chamamos de lingerie, as conhecidas roupas de baixo. Formada por calcinhas, sutiãs, cintas ligas e espartilhos e algumas outras peças, a lingerie desperta todo tipo de fantasias. Segundo Freud, a relação do erotismo com as roupas íntimas nada mais é do que o fetiche, ou feitiço. Isso acontece quando a satisfação pessoal se dá através de objetos ou ornamentos.

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O cinema e as revistas também ajudaram a criar um clima de sedução e fantasia, despindo as musas de suas roupas e deixando-as apenas com suas roupas de baixo, cada vez mais bonitas e elaboradas.

A lingerie passou por uma série de transformações ao longo do tempo, acompanhando as mudanças culturais e as exigências de uma nova mulher que foi surgindo, principalmente durante o século 20. A evolução tecnológica possibilitou o surgimento de novos materiais, que tornou a lingerie mais confortável e durável, duas exigências da vida moderna.

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Desde o tempo das vestes longas, usadas até pouco depois da Idade Média, passando pela ostentação dos séculos 17 e 18, quando era usado um verdadeiro arsenal de acessórios por baixo das grandes saias femininas, até o início do século 20, a mulher sofreu horrores em nome da beleza e da satisfação masculina.

Os espartilhos, usados por mais de quatro séculos, causava sérios problemas à saúde, além do desconforto e da obrigação de ostentar uma “cinturinha de vespa”. Os seios, foco da atenção por muito tempo, eram forçados para cima através dos cordões apertadíssimos dos espartilhos. Também as calcinhas  , como são atualmente, passaram por drásticas mudanças. No século 19, eram usadas ceroulas, que iam até abaixo dos joelhos. O surgimento da lycra e do nylon permitiu uma série de inovações em sua confecção, que possibilitou até a criação de um modelo curioso nos anos 90: uma calcinha com bumbum falso, que contém um enchimento de espuma de nylon de vários tamanhos e modelagens.

Um acessório sensual muito usado na década de 20 foi a cinta-liga, criada para segurar as meias 7/8. Dançarinas do Charleston exibiam suas cintas-ligas por baixo das saias de franjas, enquanto se sacudiam ao som frenético das jazz-bands. Ainda nos anos 30, a cinta-liga era o único acessório disponível para prender as meias das mulheres, que só tiveram as meias-calças à sua disposição a partir da década de 40, com a invenção do náilon em 1935.

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Espartilhos, meias de seda 7/8, ligas avulsas presas as cintas, continuaram sendo usados por muitas mulheres, mas não mais por uma imposição ou falta de opções, mas por uma questão de estilo ou fetiche, já que esses acessórios se tornaram símbolos de erotismo e sensualidade na sociedade ocidental.

A lingerie atravessou o século 20 sempre acompanhando a moda e as mudanças de comportamento. Quando a moda eram roupas justas e cinturas marcadas, lá estava o sutiã com armações de metal, cintas e corpetes para moldar o corpo feminino. Na década de 60, com a revolução sexual, o sutiã chegou até a ser queimado em praça pública, num ato pela liberdade feminina. Uma geração de mulheres afirmava, em 1980, não usar nada por baixo das camisetas ou de seus jeans, mas os tempos mudaram e a moda trouxe tantas novidades em cores, materiais e estilos, indo do esportivo todo em algodão, ao mais sofisticado modelo em rendas e fitas, que as mulheres chegaram a gastar mais em roupas de baixo do que em qualquer outro item de guarda-roupa ainda durante os anos 80.

A indústria de lingerie, que continua crescendo, aposta agora em alta tecnologia. É possível encontrar no mercado desde o espartilho no mais clássico modelo renascentista até o sutiã mais moderno, recheado de silicone.

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SER CHIQUE É UMA QUESTÃO DE ATITUDE…


Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como atualmente. A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão a venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que uns guarda-roupas recheados de grifes importadas. Muito mais que um belo carro Alemão. O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta.

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Chique mesmo é quem fala baixo.  Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes. Mas que, sem querer, atrai todos os olhares, porque tem brilho próprio. Chique mesmo é quem é discreto, não faz perguntas inoportunas, nem procura saber o que não é da sua conta.

 Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e abominar a mania de jogar lixo na rua. Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e as pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos.

 Chique mesmo é não se exceder nunca. Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir. Chique mesmo é olhar no olho do seu interlocutor. É “desligar o radar” quando estiverem sentados a mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção à sua companhia.

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Chique mesmo é honrar a sua palavra. É ser grato a quem lhe ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, mas ficar feliz ao ser prestigiado. Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre do quanto que a vida é breve e de que vamos todos para o mesmo lugar. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se cruzar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem.

 Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!

Texto de o livro “A quem interessar possa”, de Gilka Aria.