Direto da Cartier de Paris o gemólogo Rafael Lupo Medina escreve uma matéria para o Blog Alexandre Taleb:

Alexandrita, uma gema muito rara…

Uma vez um cliente entrou na Cartier e pediu para ver o brinco de esmeraldas da vitrine. Como eu, pessoalmente, cuidava da vitrine, sabia que não havia nenhum brinco de esmeralda exposto e, intrigado, pedi que me apontasse a peça que interessava. O brinco era de rubis, e o cliente, daltônico ! Dai a confusão. Ocorreu-me então mostrar a ele um anel com uma alexandrita…

Segundo a historia, em 1831 a primeira alexandrita foi descoberta nos Montes Urais – Russia. Batisada em homenagem ao csar Alexandre II, esta pedra da familia dos Crysoberilos, possui uma caracteristica muito peculiar : sob a luz natural é verde e sob luz artificial  é  vermelha.

O czar era conhecido pela sua rapida mudança de humor e as cores da Russia Imperial eram o verde e o vermelho.

Quando o fenomeno é bem intenso, pode-se dizer que é como um farol de trânsito…O cliente adorou !

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Foto: Grão Duque Mikhail Alexandrovich, neto do czar Alexandre II.

Em 1903 em St Petersbourg, houve um baile a fantasia no palacio de inverno  e os convidados deveriam-se vestir-se em costumes tradicionais russos do século XVI.

A pedra que ele usa no chapéu é, provavelmente, uma alexandrita herdada do avô.

Breve c.v.:
O araraquarense Rafael Lupo Medina obteve seu diploma de gemologo no renomado GIA (Gemological Institute of Amercia) de Nova York.

Rafael vive ha mais de 22 anos na capital francesa, trabalhou na joalheria Bulgari da Place Vendôme e atualmente é conselheiro em alta joalheria da Cartier Paris.

Para falar com ele e tirar duvidas, e-mail:  [email protected]

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