Não há evidências de que diferenças sexuais atribuam algum perigo. Nós entendemos que qualquer preconceito viola o tema central da Bíblia de “ame seu próximo como a si mesmo”. O mesmo acontece com pessoas que têm diferentes orientações sexuais. Entenda como o preconceito pode machucá-los – e machuca. Especialmente pois eles precisam de apoio.

 

 

Os alvos de homofobia e discriminação tendem a ter uma queda brusca em sua qualidade de vida. Não apenas o estresse coloca um peso sobre o físico, mas as vítimas constantemente se viram para o abuso de álcool, drogas e muitos outros comportamentos nada saudáveis para escapar da realidade em que estão.

De acordo com um recente estudo publicado na Social Sciences & Medicine, a LGBTfobia afeta mais dos que as minorias, qualquer um que o carrega tem a saúde comprometida.

O estuda da Social Sciences & Medicine examinou como os níveis de LGBTfobia nas comunidades americanas estão ligados às taxas de mortalidade do público LGBT.

Os pesquisadores observaram como as pessoas em cada área respondiam aos quatro itens:

  • Se alguém na sua comunidade sugerisse que um livro a favor da homossexualidade deve ser tirado da biblioteca pública, você seria a favor em tirá-lo?
  • Um homem que admite ser homossexual pode ensinar em uma escola ou faculdade?
  • Se um homem homossexual quiser fazer um discurso na sua comunidade. Ele pode falar?
  • Você pensa que relações sexuais entre adultos do mesmo sexo e algo sempre errado, quase sempre errado, errado algumas vezes, ou nunca errado?

Os pesquisadores descobriram que nas comunidades com o maior nível de preconceito com homossexuais, o público LGBT morre mais cedo do que os que vivem em áreas “gay-friendly”. Essa diferença não foi pequena: nas comunidades anti-gay, a diferença chegou a ser de 12 anos mais cedo.

Outro estudo, do American Journal of Public Health, sugere que as implicações negativas da LGBTfobia não são limitadas aos homossexuais. Neste estudo, os pesquisadores observaram como os níveis de homofobia estão ligados à mortalidade de heterossexuais.

Estes resultados mostraram que os heterossexuais que moravam em comunidades preconceituosas morriam mais cedo do que aqueles que moravam em lugares sem LGBTfobia. Apesar da diferença não ser tão chocante quanto a do público LGBT, ainda era significativa: nas comunidades preconceituosas, os heterossexuais morriam 2,5 anos antes em média.

É claro, que em ambos os casos é importante lembrar que a homofobia provavelmetne não é o único fator que diferencia as áreas, o que significa que outros fatores podem explicar as discrepâncias da taxa de mortalidade. Os pesquisadores tentaram observar este aspecto controlando diversos pontos da análise, incluindo o status, a raça e a idade.

De qualquer forma, os resultados destes estudos sugerem que ambientes preconceituosos são hostis e podem ser prejudiciais a todos – e não apenas ao público LGBT. Aprender a ser mais tolerante e aceitar os que são diferente de você podem fazer um grande bem para a saúde pública, pense nisso!

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