Andando pelas ruas de Londres, observei muitos homens usando o casaco pea coat, mais conhecido como casaco marinheiro.

O peacoat é casaco bico de âncora. Em inglês, “coat” é casaco e a palavra “pea”, além de ervilha, também pode ser traduzida como bico de âncora.
Até o final do século XIX os marinheiros europeus eram conhecidos e facilmente identificados pelo uniforme que vestiam: casacos com golas amplas, bolsos verticais embutidos e exagerados botões frontais. Em sua versão original, o casaco era azul-marinho e tinha a função de manter os marinheiros aquecidos contra o vento e as baixas temperaturas em alto mar, por isso eram confeccionados em lã grossa. O detalhe ficava por conta dos botões, pois eram dourados e com simbolismo navy.
A gola ampla é a inspiração para o nome do casaco, pois caracteriza o bico de uma âncora – ícone que remete diretamente ao cenário náutico, embora depois o casaco também tenha figurado como peça-símbolo de outros uniformes, como o da guarda civil europeia.

 

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Londres é conhecida mundialmente como o berço de novos estilistas que impulsionam criatividade e desejo da moda, seja masculina ou feminina. Paralelamente, designers já fundamentados no mercado – ou em ascensão – dão a veracidade necessária e foco à semana de moda britânica. Na foto abaixo o charme e requinte é notório, soube coordenar sapato, calça e sweter pretos, depois paletó, meia e gravata com tonalidades parecidas.  

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Estava hoje fazendo meu trabalho buscando informações e tendências do que está usando. O sapato de couro com o solado largo em borracha está super na moda, os desenhados com listras coloridas são tendência para momento. Os homens mais ousados usam com calças de alfaiataria e outros combinam com um belo jeans. Um pouco da história do sapato… Sapato é a peça do vestuário (acessório) que tem a finalidade de proteger os pés. Muitos atribuem aos egípcios a arte de curtir o couro e fabricar sapatos, porém, existem evidências de que os sapatos foram inventados muito antes, no final do Período Paleolítico. Existem evidências que a história do sapato começa a partir de 10 mil a.C., ou seja, no final do Paleolítico, pois pinturas desta época, em cavernas na Espanha e no sul da França, fazem referência ao calçado. Entre os utensílios de pedra dos homens das caverna existem vários que serviam para raspar as peles, o que indica que a arte de curtir é muito antiga. Nos hipogeus egípcios, que eram câmaras subterrâneas usadas para enterros, e que têm idade entre seis e sete mil anos, foram descobertas pinturas que representavam os diversos estados do preparo do couro e dos calçados. No Antigo Egito, as sandálias dos egípcios eram feitas de palha, papiro ou de fibra de palmeira e era comum as pessoas andarem descalças, carregando as sandálias e usando-as apenas quando necessário. Sabe-se que apenas os nobres da época possuíam sandálias. Mesmo um faraó como Tutancâmon usava sandálias e sapatos de couro simples, apesar dos enfeites de ouro. Na Mesopotânea eram comuns os sapatos de couro cru, amarrados aos pés por tiras do mesmo material. Os coturnos eram símbolos de alta posição social. Na Grécia Antiga, os gregos chegaram a lançar moda, como a de modelos diferentes para os pés direito e esquerdo. Na Roma Antiga, o calçado indicava a classe social. Os cônsules usavam sapato branco, os senadores sapatos marrom presos por quatro fitas pretas de couro atadas a dois nós, e o calçado tradicional das legiões era a bota de cano curto que descobria os dedos. Na Idade Média, tanto homens como mulheres usavam sapatos de couro abertos que tinham uma forma semelhante ao das sapatilhas. Os homens também usavam botas altas e baixas, atadas à frente e ao lado. O material mais corrente era a pele de vaca, mas as botas de qualidade superior eram feitas de pele de cabra. A padronização da numeração é de origem inglesa. O rei Eduardo I foi quem uniformizou as medidas. A primeira referência conhecida da manufatura do calçado na Inglaterra é de 1642, quando Thomas Pendleton forneceu quatro mil pares de sapatos e 600 pares de botas para o exército. As campanhas militares desta época iniciaram uma demanda substancial por botas e sapatos. Em meados do século XIX começaram a surgir as máquinas para auxiliar na confecção dos calçados mas, só com a máquina de costura o sapato passou a ser mais acessível. A partir da quarta década do século XX grandes mudanças começam a acontecer na indústria calçadista, como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos, principalmente nos calçados femininos e infantis. Atualmente algumas marcas de sapato se constituem enquanto símbolos de status social, assim, os sapatos deixam de ser apenas uma proteção para os pés. Wikipédia

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Por todo canto em Londres, desde homens executivos nas ruas até jovens nos pubs são vistos com uma jaqueta matelassê.

Alguns executivos usam calça alfaiataria , camisa, gravata com a jaqueta. Outros usam jeans, camisa, cardigan com a jaqueta.

Não importa a combinação, a peça está em alta e fica bem em qualquer estilo, aliás clássicos são clássicos. Podem passar décadas que sempre serão aqueles curingas que farão bonito em qualquer ocasião. E no mundo das costuras, quem impera na categoria é o matelassê. Desde o começo do século passado os pontos cruzados já faziam história nos estábulos dos jóqueis, onde os competidores exibiam o detalhe nos uniformes. De lá para a moda foi um pulo: foi só Coco Chanel se inspirar nos cavaleiros e transportar o matelassê para a icônica bolsa 2.55 que o sucesso ficou eternizado. Hoje, o efeito em alto-relevo faz parte de acessórios, roupas, decoração… Sempre deixando no ar seu lado sofisticado.

 

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Postei várias dicas no meu instagram @alexandretaleb , mas deixei a principal para comentar aqui!

A gravata de crochê foi sucesso na década de 80, depois sumiu das lojas e os homens achavam esquisito.

Hoje andando em Londres fazendo meu trabalho de procurar tendências, vi nas lojas masculinas mais chiques manequins com terno e a gravata de crochê! Os executivos estão usando nesse inverno, tanto lidas e estampadas, com ternos e costumes de diferentes patronagens.

Vale lembrar que a gravata tem um ponto bem fechado.