Eu que sou um apaixonado por hamburguer, segue informacoes sobre a festa de dois anos do Stunt Burger. O evento acontecerá no dia 15 de fevereiro, quarta-feira, a partir das 19h.

 

Além do “open bar” de hambúrgueres (serão três opções, o Cheese Salada, Cheese Burger e o Stunt Burger), batatas fritas e cerveja Miller, a festa terá outras atrações, como o duo de dj´s In.D.Cent, projeções, e venda de camisetas e bonés. O endereço do Stunt Burger é Rua José Jannarelli, 426.

Os convites podem ser adquiridos por R$ 60, com direito a brindes, três hambúrgueres, batata frita, cerveja Miller, água e Gloops à vontade. Pode ir pessoalmente no Stunt (Rua José Jannarelli 426, Jd. Progredior), ou entrar em contato no email [email protected]

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Em 1995, o americano McArthur Wheeler foi preso enquanto assaltava um banco na cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia. O detalhe curioso da história é que o ladrão não fazia o mínimo esforço para esconder o rosto durante os crimes e, quando pego, somente conseguia repetir que “havia passado o suco”. A frase, aparentemente sem nexo, foi explicada mais tarde, quando McArthur afirmou à polícia que acreditava que, ao aplicar suco de limão no rosto, conseguiria burlar as câmeras do sistema de segurança das instituições.
O caso absurdo do ladrão serviu de ponto de partida para a tese de David Dunning e Justin Kruger, professor e aluno de psicologia na Universidade Cornell, também nos Estados Unidos, que ficou popularmente conhecida como a “síndrome do idiota confiante”.
Publicado em 1999, após uma série de testes, o estudo apontou que os indivíduos com pior desempenho foram aqueles que também tiveram a menor capacidade de avaliar as próprias habilidades e que acreditavam ter resultados melhores do que efetivamente obtiveram.
Os pesquisadores chegaram à conclusão do que ficou chamado de “efeito Dunning-Kruger”: algumas pessoas se sentem autoconfiantes sobre assuntos nos quais têm conhecimento limitado ou nenhum conhecimento. “Todos nós somos vulneráveis a esse fenômeno, pois tudo o que é preciso para agir assim é incompetência ou desconhecimento sobre algo. Exatamente por não entender a complexidade, você não consegue perceber quão irreal e desconexa pode ser sua crença sobre o tema”, diz o professor David Dunning.
No ambiente corporativo, onde muitas vezes a palavra predominante é “competitividade”, é grande o risco de reproduzir comportamentos como esse. “Existe o mito do indivíduo que precisa ter sempre resposta para tudo e que deve ser proativo em qualquer situação, por isso muitos profissionais acabam compelidos a tomar atitudes e a dar respostas de qualquer jeito, mesmo que não estejam preparados”, afirma Anderson Sant’anna, professor na Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais. “Algumas empresas, inclusive, valorizam os perfis que são mais exibicionistas e atirados, o que estimula ainda mais quem já tem uma tendência a ser autoconfiante em excesso.”
Com a internet e a facilidade de acesso às informações, a possibilidade de superestimar o conhecimento também se amplia. Segundo outro estudo, dessa vez da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, as pessoas tendem a se achar muito mais inteligentes depois de apenas alguns cliques na rede.
Para comprovar essa teoria, os pesquisadores realizaram nove experimentos com voluntários americanos. Em um deles, foi solicitado ao primeiro grupo que buscasse na internet a resposta para algumas perguntas. Para o segundo grupo, não foi dada a possibilidade de pesquisas online. Na etapa seguinte, pediu-se aos dois grupos que avaliassem sua capacidade de responder por conta própria a outras questões sobre o tema. O grupo que pôde acessar a internet foi muito mais otimista ao medir os próprios conhecimentos em comparação àqueles que não tiveram acesso à internet.
Nas empresas, não é raro perceber as consequências desse efeito Google. “Com a entrada de novas gerações e a diminuição da hierarquia, é muito comum vermos estagiários dando palpites, muitas vezes de forma exagerada, em assuntos da presidência, por exemplo. Ignoram anos de experiência e acreditam que, por meio de alguns tutoriais, já são mais entendidos do negócio do que executivos com anos de carreira”, afirma Raphael Falcão, diretor da Hays Experts, divisão de recrutamento de média e alta gerência da Hays, de São Paulo.
Tão bom assim?
Na vida profissional, o excesso de autoconfiança, quando não está aliado a competências reais, pode cobrar um preço alto. “Além de gerar custos com retrabalho, pode criar problemas com a equipe”, afirma Anderson. Isso porque, geralmente, pessoas narcisistas inibem as demais, não conseguem criar discussões amplas e tomam decisões apressadas com base em achismos.
O paulista Gustavo Andare, de 36 anos, sofreu com os efeitos nocivos do excesso de confiança. Formado em eletrônica, logo no primeiro emprego em uma multinacional, percebeu que desejava empreender. Com 22 anos e sem muita experiência, decidiu se juntar a alguns amigos e abrir uma casa noturna na Vila Olímpia, bairro de São Paulo que estava atraindo diversos estabelecimentos desse estilo na época. “Não foi nada planejado, simplesmente decidimos que queríamos trabalhar com isso. Pura molecagem”, afirma Gustavo.
Surpreendentemente, a empreitada deu certo e, em menos de seis meses, o empreendimento dava lucro. Com a exposição, Gustavo recebeu uma proposta para começar um segundo negócio em Maresias, no litoral norte de São Paulo. “Dessa vez a sorte não foi suficiente”, diz. Empolgado pelo sucesso, Gustavo deixou a parte financeira sob responsabilidade do sócio recém-conhecido. Um belo dia acordou e descobriu que o parceiro havia sumido e deixado um rombo de 80 000 reais nas contas do estabelecimento. “Meus pais e colegas já haviam me alertado, mas eu acreditava que sabia muito e que não precisava me preocupar”, afirma.
De volta a São Paulo, Gustavo teve de vender a porcentagem no bar para pagar as dívidas do negócio malfadado e recomeçar. Vendeu esculturas de madeira nas ruas, fez outra faculdade e, alguns anos depois, decidiu que era hora de tentar de novo. Foi aí que fundou, em 2012, a Esmalteria Nacional, rede de franquias de serviços de manicure. E o antigo fracasso fez com que ele mudasse de atitude em relação ao empreendedorismo. “Pesquisei, fui a diversos salões e quis entender a fundo esse mercado e o que eu traria de diferente.” Com outras 270 unidades e quatro negócios que faturam 2,5 milhões de reais, ele acredita que não estaria onde está se não tivesse revisado sua autoconfiança. “Aquela experiência me tornou mais ponderado e humilde.”
Superioridade ilusória
Assim como Gustavo, muita gente pode perceber que está errando a mão no marketing pessoal quando já é tarde demais, porém, nem todos conseguem mudar de atitude. “Algumas pessoas entram em um processo ilusório que se retroalimenta. Quando começa a dar certo uma, duas vezes, você vai se convencendo de que é aquilo e vai criando uma máscara”, diz Aristides Brito, neurocientista e diretor da consultoria Marca Pessoal Treinamentos, de São Paulo. Mas o trauma pode ser grande quando um fracasso acontece. “Quando fracassam, esses indivíduos tendem a ficar com uma crise enorme de autoestima e entrar em um processo destrutivo.”
Embora associemos esse comportamento a pessoas que acreditam muito nas próprias qualidades, esses perfis também podem esconder, no fundo, uma baixa autoestima. “Algumas pessoas, mesmo quando se superestimam, o fazem por falta de confiança. Precisam se provar tanto para elas quanto para quem está ao redor. Os homens, principalmente, devido a uma pressão social maior, tendem a se esconder atrás de uma suposta autoconfiança exacerbada”, afirma Roberto Debski, psicólogo clínico, de São Paulo.
Para quem está em posições de liderança, essa superioridade ilusória é ainda mais nociva – e mais fácil de acontecer. “Com o poder, as pessoas acabam acreditando que são, e não que estão líderes. Por estarem cercados de gente que quer agradá-los e não tem coragem de apontar erros, alguns líderes ficam fechados em uma torre de marfim e se creem invencíveis”, diz Ana Pliopas, do
Hudson Institute of Coaching, de São Paulo.
Nesse contexto, quem tem autocrítica leva vantagem em relação a quem nem sequer enxerga suas limitações. Por isso, no quadro oposto, a chamada “síndrome do impostor” – aquela sensação constante de ser uma fraude e de não merecer estar no lugar que ocupa -, quando bem dosada, pode ser benéfica. “Se a pessoa trabalhar a inteligência emocional, essa autocrítica vai levá-la ao crescimento. O ideal é que ela não se coloque para baixo nem se iluda sobre suas reais capacidades”, afirma Roberto.
Dose certa
O engenheiro de dados Luiz Filipe Santos, de São Paulo, fez as pazes com sua patrulha interna e usa o excesso de autocrítica a seu favor. “Na empresa em que trabalhava anteriormente eu me achava uma fraude. Havia entrado como analista e, dois anos depois, passei a gerenciar as pessoas que começaram comigo. Esse crescimento rápido me fez duvidar de mim mesmo”, afirma.
Com a ajuda de amigos, Luiz Filipe estudou o assunto e hoje, aos 37 anos, lida melhor com a desconfiança interna – e até aposta que ela o ajude a tomar boas decisões. “Passei a ser uma pessoa analítica e ponderada. Não fico mais deprimido com meus fracassos, mas entendo que aquilo faz parte do meu crescimento”, diz.
Por outro lado, assim como a autocrítica, se bem dosada, a autoconfiança também é benéfica. “Quando você não sabe a complexidade daquilo que vai fazer e encara o desafio mesmo assim, demonstra coragem e é estimulado a conquistar mais. Há uma curva de aprendizado e maturidade quando você se depara com obstáculos”, afirma Ana Pliopas.
O segredo, então, é o equilíbrio: nem a humildade em demasia (que cria profissionais tímidos e incapazes de mostrar suas potencialidades); nem a autoconfiança em excesso (que impede que o indivíduo ouça as pessoas que estão ao redor e reconheça as próprias limitações). Na dúvida, escolha o caminho do meio.

 

Chef Thiago Cerqueira Lima aposta em peixes e frutos do mar, como vieira, polvo e lula, e cortes mais leves como mignon à bordelaise e magret de pato com maçã e cogumelos

Receitas frescas para a estação mais quente do ano. Recém-inaugurado, o restaurante Sympa, dos Jardins, já traz novidades no menu. O irrequieto chef Thiago Cerqueira Lima aposta em entradinhas e pratos em que predominam peixes e frutos do mar, com ingredientes da estação, como frutas tropicais, ervas e alcachofras. Cortes mais leves e magros, como filé mignon e aves, como peito de pato, também são opções para a temporada. Dentre as estrelas, estão as vieiras, molusco de sabor e formato marcantes (uma concha), também conhecido, em francês, como Coquilles de Saint-Jacques ou Coquilles, polvos (em versões grelhadas e em saladas), lulas e peixes da costa brasileira – com entrega diária – como carapau, dourado-do-mar, olhete e prejereba. Os ingredientes são frescos e vêm do litoral do Nordeste e do Sul do país. Maiores e mais tenras, as vieiras vêm do Canadá.

Para começar, as dicas do chef são: Vieira Grelhada, Purê de Ervilha, Picles de Maçã Verde e Cubinhos de Pancetta (R$ 69), Salada de Polvo, Alcachofras, Coalhada, Laranja e Crocante de Mochi (R$ 32), o famoso bolinho da sorte japonês, feito com arroz, Lulas com Alcachofra, Tomate Confit, Erva-Doce com Espuma de Espinafre (R$ 36) e Ovo 63° Pupunha na Manteiga de Garrafa, Terra de Cogumelos e Leite de Castanhas (R$ 29). Cozido em baixa temperatura (63ºC) por 55 minutos, o ovo ganha uma textura cremosa na gema e a clara fica macia. Não é à toa que é chamado de “ovo perfeito”.

Como pratos principais, há o Peixe do Dia Grelhado com Vegetais, Hortaliças, Arroz Selvagem, Emulsão de Queijo de Cabra e Erva-Doce (R$ 60). Os peixes são frescos e mudam diariamente. Ou, ainda, o Polvo Grelhado (R$ 69), que vem acompanhado de purê de milho doce, farofa de pancetta e vinagrete de boudin noir (morcela ou morcilha preta, um embutido recheado com sangue e gordura de porco).  Magret du Canard (R$ 67), o peito, a parte magra do pato gordo, ao molho de especiarias, ganha um toque agridoce acompanhado de mandioquinha assada, maçã e cogumelos.

Para quem não abre mão da carne vermelha, a dica é o Filé-Mignon à Bordelaise (R$ 62), que vem acompanhado de mil-folhas de pupunha. Feito à moda de Bordeaux, cidade ao Sudoeste da França, célebre por seus vinhos, o molho bordelaise é uma combinação de vinho, o caldo da própria carne encorpada com manteiga e outros segredinhos do chef.

O ambiente mescla modernidade, despojamento, o público eclético dos Jardins e boa música. Para harmonizar, o drinque da casa, o Sympa Cocktail (R$ 29) é sempre uma boa pedida. Leva uísque, geleia de maracujá, limão-siciliano e maple syrup (xarope da seiva do bordo). E, para finalizar com doçura, depois de uma refeição leve e refrescante, a Trilogia de Chocolate (R$ 25) está mais do que permitida. A sobremesa de chocolate belga é composta por fondant de chocolate com avelãs, mousse com 70% de cacau e sorvete com 50%.

Francês de alma moderna, o Sympa se propõe a ser um neobistrô. Uma cozinha mais informal e com toques autorais, sem abrir mão da técnica francesa e da estética. “A proposta do Sympa é ser um laboratório criativo mesmo. Como é um restaurante pequeno, de apenas 38 lugares, conseguimos fazer sempre menus especiais e degustações”, explica o chef Thiago Cerqueira Lima, também sócio do Sympa. Quem quiser um “menu confiance”, um menu-surpresa montado pelo chef, basta informar o número de etapas que deseja – ou resiste. Podem ser degustações de três (R$ 115) a seis tempos (R$ 165) e incluir iguarias que são marcas da culinária francesa, como o o foie gras (fígado de ganso) ou as vieiras (termo em português para “conchas”). Menu com cores, texturas e sabores para ficar na memória.

Sobre o Sympa:

Criatividade com técnica, assim é o Sympa, restaurante francês de alma moderna, sob o comando do jovem chef mineiro Thiago Cerqueira Lima (ex- Allez, Allez!, Brasserie, La Maison est Tombée, Le Repas, Tartar & Co., dentre outros restaurantes franceses de São Paulo, Florianópolis e Salvador, onde aprendeu o ofício com grandes mestres, como seu irmão, o chef Luiz Emmanuel e os premiados chefs franceses Erick Jacquin e Marc Le Dantec). Recém-inaugurado nos Jardins, o Sympa já foi apontado como uma das melhores estreias de 2016 pelo site da Veja São Paulo e como o restaurante com um dos melhores pratos de carne da cidade, segundo o júri do caderno Paladar, do jornal O Estado de S.Paulo. O prato eleito foi a Língua de Boi com Purê de Cebola Assada e Vagem Holandesa. Cortada em cubos, vem envolta num apurado molho périgueux (com vinho madeira e finalizado com trufas negras), contrastado pelo purê de cebola de toque adocicado. Clássicos franceses ganham nova roupagem, como os camarões com ravióli de abóbora e manteiga de gengibre ou a tradicional sopa de peixe de Marseille, a bouillabaisse, mas numa versão de água doce e servida com arroz jasmim. Pequeno e charmoso, com apenas 38 lugares, o Sympa tem um salão envidraçado e elegante, ambiente com pé direito alto, décor minimalista, um moderno bar de madeira na entrada e trilha sonora animada, que embala a noite do público eclético e fashionista dos Jardins. Adepto da bistronomia e do conceito de “neobistrô”, o Sympa busca uma cozinha francesa mais moderna e informal, fresca, mas sem frescuras.

Serviço:

www.symparestaurante.com.br

Rua Haddock Lobo, 1002, Jardim Paulista – CEP: 01414-000

Tel.: 11 3061-2295

Capacidade: 38 lugares.

Almoço: De terça a sexta, das 12h às 15h, sábados, das 12h às 16h, domingo, das 12h às 17h.

Jantar: De terça e quarta, das 19h30 às 23h30; quinta a sábado, das 19h30 à 0h.

Fecha às segundas e no jantar aos domingos. Abre aos feriados, das 12h às 16h.

CC: Amex, Diners, MasterCard, Visa.

CD: Red Shop, Maestro, Visa Electron, MasterCard.

Almoço executivo (de segunda a sexta): R$ 53 (4 tempos, com couvert, entrada, prato principal e sobremesa).

Jantar: Couvert de R$ 13 por pessoa.

Aceita ticket-refeição. Apenas Alelo.

Aceita cheques.

Proibido fumar.

Aceita reservas.

Tem ar-condicionado, aquecedores e acesso wi-fi.

Não possui cadeirões para bebês nem fraldário.

Não possui acesso nem banheiro adaptado para deficientes físicos.

Sem estacionamento próprio.

Serviço de valet: R$ 25.

Serve vinho em taça, a partir de R$ 21.

Permite levar seu próprio vinho.

Serviço de rolha: R$ 50

Adega climatizada com capacidade para 60 rótulos.

Aberto em setembro de 2016.