Página: 139 | Alexandre Taleb

A cada cinco minutos a gente esbarra no assunto, mas a DiLih é diferente.

Eu tenho um assunto muito sério para falar com vocês. Não trago a solução da crise política no Brasil nem notícias boas sobre o fim da Guerra na Síria. O começo pode parecer meio óbvio. Por isso, peço-lhes só um minuto de atenção e, principalmente, que concluam a leitura até o fim. Eu vou falar de acessórios. Sim, essa p… de novo. Por isso, paciência.Please.

Pulseiras de pedras Dilih

Quando comecei a tratar do assunto eu me via falando de um tabu. Homem usando pulseira, anel, corrente e brinco. Esses tipos de acessórios eram há pouco tempo, pouco mesmo (uns 05 anos) vistos com maus olhares por muitos “machos” por aí.

Na sociedade brasileira tudo que jogador de futebol faz, homem com H também pode fazer. E muito da introdução dos acessórios ao nosso universo devemos a eles jogadores de futebol. Eles deram início à partida literalmente. Mas, no Hemisfério Norte estava estourando tendências como a do pulseirismo, que sabe se lá, chegariam aqui.

Os fashionistas deram então a segunda alavancada no uso de acessórios e a partir daí eles não pararam mais. Eu me sentia super exclusivo e moderno porque colocava muitas pulseiras no braço com colar e anel, ousava mesmo e não estava nem aí. Hoje isso é mais que comum ao nosso dia a dia.

Mescla de pulseiras Dilih

Eu entendo também que hoje esse seja até um assunto chato de se tratar. Todos os blogs falam ou já falaram do assunto. Por onde a gente navegue, a gente esbarra com anúncios, Instagrams, novas páginas, lojas virtuais. Ou seja, a coisa se popularizou de tal forma que ninguém esperava. Mas estou aqui exatamente para mostrar um caminho divergente.

A relação de oferta está imensa. Hoje o público masculino tem aos olhos o tipo de acessório que quiser. Mercado amplo para o segmento com pedrarias, couro e metais. Além de variadas cores, tons e tamanhos. Não dá para reclamar mais, não é?

Acima de tudo já conheci muitas marcas, pois vario muito na compra de acessórios. Da barraquinha do hippie de calçada ao estande da 25 de Março às diversas lojas virtuais no Instagram e e-commerces por ai. Por isso, as analogias tornaram-se inevitáveis.

Pulseiras Dilih de diferentes materiais

Eu quero apresentar sempre o melhor para o meu público. Vocês merecem. Não dá para gastar dinheiro com porcaria, que enferruja, estoura e não aguenta o desgaste do dia a dia.

A experiência meu mostrou uma coisa muito importante. Lojas de acessórios virtuais trabalham com fotos estilo Big Mac. Quando você olha para pulseira é um tamanho x das pedras, pingentes ou parece um super colar, daqueles bacanas e bem grossos, resistentes e bonitos. Que nada, já ouvi falar em duas alegrias? Uma quando você compra a peça e outra quando ela chega. É tudo tão miúdo e frágil que você se decepciona.

Não à toa eu vim aqui para reafirmar meu compromisso com a verdade. Eu conheci a Dilih há algum tempo. Recebi acessórios da marca e até então pareciam- me normais. Mas não. Com o passar do tempo e com o aumento de conhecimento sobre o assunto eu fui ficando mais chato e percebi que a marca tem alguns diferenciais que seriam legais de serem destacados.

Mix Dilih de pulseiras

Acessórios em couro é o primeiro passo. O mercado está saturado, mas sedento de peças boas. A marca tem diversos modelos de braceletes e eu tenho os meus até hoje. Em compensação já comprei uns que (provavelmente) por serem de materiais ruins descamaram completamente. E detalhe eu amava a pulseira. Triste!!

Não é fácil também achar pulseiras de couro que sejam grossas nos e-commerces. São poucos aqueles que disponibilizam peças no material e, ainda, assim são na sua imensa maioria finas.

A questão das pedrarias é outra a ser levantada. Eu não sei se as pessoas acham que somos tontos, mas tem marca que vende pulseiras que simulam pedrarias, mas a bolinhas no caso são nada mais nada menos que plástico. Por favor, melhorem. Eu não tenho medo de dizer, mas eu já eu cai nessa farsa.

As pulseiras da marca são de pedras. Eu tenho uma de olho de tigre. E como eu sei a autenticidade? Principalmente pelo ruído que ela faz quando cai ou quando é batida em outro objeto. Bem diferente de quando algo de plástico cai.

Terceiro ponto importante é a variação de coleções a fim de atingir públicos diferenciados. Eu participei do último SENAC Moda Fashion onde temos aulas dedicadas somente à confecção de acessórios voltadas aos fabricantes e a partir daí o meu olhar se modificou muito quanto ao quesito criatividade.

É fácil separar as coleções em navys ou com skulls, entre outros temas. Gente eu quero ver peças diferenciadas de coleções e não apenas um pingente amarrado na estrutura já pronta. Mais uma vez eu tiro o chapéu para DiLih que apresenta uma infinidade de modelos. Os homens não precisam também se preocupar com peças feias e pobres de detalhes porque as peças são bem trabalhadas.

Combinação com pulseiras Dilih

Acho que eu já falei bastante e aqui fica a minha recomendação. Para você que é antenado e está buscando pulseiras, visite o Instagram da marca @dilih_ ou entre em contato pelo telefone (whats) (11) 981011088.

P.S.: O site deles está em reforma, mas já já volta com tudo.

Diogo Rufino Machado.

Advogado, blogueiro em vários portais de moda (Homens com Estilo, Trend Coffee e Opiratastyle), ariano, amante de Moda e de música eletrônica

18 de abril de 2016/por Taleb

Estilo, Moda

O estilo de… Jude Law

O ator inglês Jude Law é um dos homens mais bem-vestidos do mundo. Dono de um estilo próprio e, de certa forma, excêntrico, Law tem a moda como uma aliada pessoal, fazendo uso dela para expressar sua personalidade e estilo de vida.

Poderíamos dizer que Jude Law é um dandy no século XXI. Sua imagem é impecável, associada a elegância, qualidade, sofisticação e originalidade, fazendo jus a esta correlação.

Como um dandy nato, ternos e costumes são sempre vistos de forma autêntica no corpo do ator.

Acima, temos exemplos do uso tradicional de um costume, que, em ambos os casos, possuem corte moderno com modelagem slim e lapelas finas. Na primeira imagem, Law opta por uma camisa branca clássica e dispensa o uso da gravata, não saindo prejudicado devido ao belo detalhe de abotoamento da peça. Na segunda, temos um costume em um tom de azul muito elegante, sendo realçado pela contraposição do branco da camisa e o cinza claríssimo da gravata.

O cinza é uma ótima cor para combinar com tons e outras cores diferentes. Primeiramente, acima, vemos uma fusão de texturas, tons e tecidos em um mesmo terno; o toque excêntrico das misturas vai além, gravata e lenço em padronagens completamente distintas complementam ainda mais este conceito. Em sequencia, temos o cinza grafite acompanhado de um pullover ousado, todo trabalhado em paetê preto fosco.

Aqui, temos Jude em uma combinação infalível: costume cinza e acessórios azul. O toque da gravata slim e lenço reluzente azul marinho dão graça ao visual, que é finalizado por um chapéu bowler preto.

Um de seus personagens recentes mais marcantes é o Dr. John Watson, fiel escudeiro do clássico personagem inglês, Sherlock Holmes, na adaptação cinematográfica da obra de Arthur Conan Doyle. Watson, assim como Jude, destaca-se pela sua aparência primorosa, como todo tradicional homem inglês.

O ator, em seu estilo casual, também faz combinações do paletó com peças como T-shirt de malha, jeans, tênis e bolsa esportivos, e beanie de lã.

Aqui temos uma ousadia incontestável do uso de uma peça de alfaiataria, o colete, em uma forma de uso absolutamente desconstruída. Para deixar tudo muito mais audacioso, uma calça despojada de sarja com bolsos largos foi escolhida.

Outro exemplo aqui de desconstrução e irreverência do conceito de moda é um traje extremamente casual acompanhado de um paletó.

Apresentamos estes exemplos de composição duvidosos como forma de mostrar a personalidade, a autenticidade e o atrevimento do estilo de Jude, que é referência em imagem sofisticada de um homem. Assim, percebemos que não é, necessariamente, regras e convenções que ditam a moda e o requinte, mas sim a maneira própria que cada pessoa “carrega” seus conceitos em um estilo legítimo de personalidade.

Lenços e echarpes proporcionam modernidade e casualidade ao visual.

Os óculos são um acessório curinga, podendo dar um toque vanguardista, sensual, recatado ou sério a imagem. É necessário escolhê-lo bem de acordo com a ocasião e caráter do momento.

Para finalizar, não poderíamos deixar de comentar a genuinidade de Jude Law em assumir sua calvice. O ator é muito vaidoso, estando sempre com pele e cabelo bem cuidados. Não importa o corte, Jude é adepto de produtos finalizadores para assentar os fios, proporcionando um acabamento de qualidade ao penteado, além de, usualmente, ser visto com os cabelos jogados para traz, destacando ainda mais suas entradas – que, ao contrário da maioria dos homens, tentam escondê-las.

Não é a toa que Jude Law pode ser visto como um dandy na sociedade moderna, sendo uma referência em elegância e estilo, que leva de forma autêntica e ousada.

17 de abril de 2016/por Taleb

Beleza, Estilo, Lifestyle, Moda

Uma reflexão sobre moda na sociedade moderna

A moda nem sempre existiu, ela surgiu no final da Idade Média, com sua fase inaugural na metade do século XIV, e teve seu auge no Renascimento. Só podemos classificar como “moda” a partir do momento em que a efemeridade é constante, as fantasias e exuberâncias aparecem e a sociedade se adapta aos novos conceitos criados. A moda é um sistema inseparável do excesso, da desmedida, do exagero. O retardado princípio de moda deve-se, principalmente, ao hiper conservadorismo de uma sociedade primitiva, que era agarrada a costumes e valores irredutíveis de uma época em que o novo era abominado e temido. Moda não é somente vestuário, seu conceito é mais amplo; paralelamente, outros setores também são abrangidos, como o mobiliário e os objetos decorativos, a linguagem e as maneiras, os gostos e as ideias, os artistas e as obras culturais etc; mas, de fato, foi nas roupas que encarnou mais vigorosamente o seu conceito maior.

A partir do século XIV, há uma nítida diferenciação do vestuário masculino para o feminino; curto e ajustado para o homem, longo e justo para a mulher. Essa foi a grande Revolução do Vestuário que lançou as bases do trajar moderno. Entre os anos de 1340 e 1350, as mudanças vão aumentar, as variações vão aparecer mais frequentes, mais extravagantes, mais arbitrárias, com formas visivelmente fantasiosas e decorativas, definindo o próprio processo da moda. A mudança não será algo acidental e raro, torna-se uma regra permanente dos prazeres da alta sociedade. A mutabilidade da moda se impôs como um fato evidente, em que o antigo, o “passado”, vira alvo de denúncias caluniosas.

A moda é inconstante, mas nem tudo nela muda. A efemeridade está mais diretamente relacionada aos ornamentos e aos acessórios, às sutilezas dos enfeites, das amplitudes e das texturas, enquanto a estrutura do vestuário e as formas gerais permanecem placidamente estáveis. Assim, são os “pequenos nadas” que transmitem o valor de estilo e classificam ou desclassificam as pessoas que os adotam. A sutileza da arte da moda. As inovações são escassas, por isso são tão valiosas, reconhecidas e admiradas, o que comumente acontece são as variações de detalhes, “releituras”, repaginando assim o cenário da moda.

“Na escala da aventura humana, o surgimento da temporalidade breve da moda significa a disjunção com a forma de coesão coletiva que assegura a permanência costumeira, o desdobramento de um novo elo social paralelamente a um novo tempo social legítimo. […] enquanto nas eras de costume reinam o prestígio da antiguidade e a imitação dos ancestrais, nas eras da moda dominam o culto das novidades assim como a imitação dos modelos presentes e estrangeiros – prefere-se ter semelhanças com os inovadores contemporâneos do que com os antepassados.” – segundo Gilles Lipovetsky, em “O Império do Efêmero“.

Para finalizar o conceito, a moda é um fascínio que atrai não só pela beleza, pela inteligência da criação ou pela sua popularidade, mas ela faz parte do nosso ser, é um instinto humano assim como o individualismo, por exemplo, está dentro de nossas almas, seu início era questão de tempo e sua renúncia é, absolutamente, insuportável.

* Este artigo é uma reflexão da autora desta matéria, Marina Khouri, sobre os conceitos pregados por Gilles Lipovetsky em sua obra mais popularizada, “O Império do Efêmero” (Companhia das Letras, 2007).

16 de abril de 2016/por Taleb

Lifestyle

Spas urbanos: o equilíbrio no caos

Uma ótima opção para quem vem enfrentando situações de tensão no dia a dia é uma revigorante spa experience. Na cidade de São Paulo, encontramos inúmeras possibilidades para quem quer ter este momento na rotina sem perder muito tempo se deslocando aos spas de luxo ao redor da cidade.

No caos urbano encontramos lugares incrivelmente requintados que oferecem serviços especializados de cuidados com o corpo e a mente. Estes spas deixaram de ser preciosidade e viraram hábito, especialmente dos paulistanos, que os têm como refúgio paradisíaco em uma rotina pesada. É uma imersão em um ambiente relaxante, que proporciona benefícios à saúde devido às técnicas e produtos oferecidos, além da experiência afetar os sentidos, garantindo uma sensação harmoniosa de tranquilidade e prazer.

Aqui estão algumas sugestões que levam marca de qualidade e sofisticação:

Spa Emiliano, do hotel Emiliano

Oferece uma ampla variedade de massagens desde shiatsu, drenagem linfática, reflexologia até massagens aromáticas, esfoliação e tratamentos faciais. O ambiente também conta com uma área externa de relaxamento com deck, espreguiçadeiras, ducha e dois ofurôs. Para completar a experiência, há um menu especial com opções de pratos leves e sucos orgânicos.

Endereço: Rua Oscar Freire, 384 – Cerqueira César – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 3068 4360

Site: http://site2013.emiliano.com.br/

Spa Renaissance, do hotel Renaissance

A famosa massagem relaxante do spa é diferenciada, divide o corpo em três partes (pernas e pés, braços e tronco, e cabeça), recebendo cada divisão um óleo essencial apropriado. As salas de massagens proporcionam discrição aos clientes, que contam com banheiro privativo em cada uma. A espera é realizada de forma agradável, oferecendo bebidas aromatizadas, como chás e sucos especiais. O acesso ao Spa Lounge, área de relaxamento com saunas seca e úmida, jacuzzi e bistrô, também é disponibilizado em algumas condições.

Endereço: Alameda Santos, 2233, piso SP – Jardins – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 3069 2081

Site: http://thespaatrenaissancesp.com.br/spa/hotels/hotel-information/travel/saobr-renaissance-sao-paulo-hotel/index.asp

Spa Nandi, da academia Sett Nandi

Está instalado dentro da academia Sett Nandi Coaching Spa, no Itaim. O intuito é aliar os cuidados do corpo e da mente à prática de exercícios físicos. A experiência é completamente sensorial: o ambiente é aromatizado, possui trilha sonora relaxante, e ainda oferece mimos aos clientes, como roupões exclusivos, nécessaire com diversos produtos para cuidado do cliente.

Endereço: Rua Clodomiro Amazonas, 556 – Itaim Bibi – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2619 3556

Site: http://www.nandispahair.com.br/index-home.php

Spa Cidade Jardim, do shopping Cidade Jardim

A praticidade de um refúgio de luxo para beleza e saúde dentro de um shopping é o que encontramos no Cidade Jardim. A experiência começa com a degustação de chás e a escolha de um canal de áudio para desacelerar o cliente do meio externo. Antes do tratamento, o cliente é coberto por toalhas aquecidas e aromatizadas nas costas para preparar o corpo para a aplicação de óleos. O espaço oferece um circuito de piscinas para relaxamento e terapias, suíte privativa para fazer exercícios ou massagem, além de tratamentos estéticos, com produtos Clarins e Sisley, e instrutores de corpo e mente. Contam com diversos profissionais, como endocrinologistas, nutricionistas, dermatologistas, dentistas e educadores físicos. O objetivo é propor um atendimento baseado em três pilares: exercício, nutrição funcional e técnicas de gerenciamento de estresse. Toda esta estrutura leva a assinatura do arquiteto Arthur Casas.

Endereço: Avenida Magalhães de Castro, 12000, 5º piso – Cidade Jardim – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 3552 3575

Site: http://www.spacidadejardim.com.br/

15 de abril de 2016/por Taleb

Estilo, Moda

Tenistas – O estilo preppy do esporte

O esporte que teve origem na Inglaterra, século XIX, conquistou cada vez mais o gosto da alta sociedade com o passar das décadas. Hoje, o tênis rendeu ídolos nacionais mundo afora e ainda gera um apreço pela atmosfera sofisticada dos torneios e seu público.

Apresentaremos, aqui, características deste esporte de regras e estética simples em relação à moda, dando algumas dicas de estilo para compor um visual elegante de caráter esportivo.

Primeiramente, podemos falar sobre as calças de tecidos leves, mas bem modeladas, que eram usadas pelos homens , antigamente, nos jogos.

Logo, propomos uma associação atual para esta característica. O uso de calças casuais, de tecidos igualmente leves, – como o linho – com detalhamento em pregas e vincos.

Modelos diferenciados – como os com um corte mais afunilado ao final das pernas, barras dobradas, cavalo alongado e até cores mais ousadas – são uma dica legal para sair do usual.

Para dias mais quentes, temos como referência da quadra os shorts/bermudas esportivas, peças leves e que podem ser uma ótima opção para um verão sofisticado.

Temos a versão curta dos modelos acima em linho, algodão, entre outros tecidos frescos e de bom caimento para o corpo masculino.