Chama muito a atenção a estética da nova edição do Oyster Perpetual Milgauss da Rolex. O modelo ganhou a introdução de um vidro de safira verde – primeiramente visto na relojoaria em 2007 também no Milgauss – junto a um novo mostrador de intenso azul, proposital para exaltar a sua marca emblemática em forma de raio e a sua vocação técnica de relógio paramagnético destinado aos engenheiros e cientistas nos anos 1950 – era do ouro na pesquisa científica. Visto através do vidro de safira verde – praticamente à prova de arranhões –, este mostrador azul Z traz uma tonalidade que emite uma poderosa força de atração estética.

O Milgauss foi criado em 1956 especialmente para engenheiros e técnicos para resistir a fortes interferências de até 1.000 gaus de magnetismo – a que eram expostos no trabalho –, impedindo que o mecanismo do relógio sofresse qualquer tipo de oscilação como atraso ou antecipação decorrente dessa interferência, mantendo então desempenho e precisão de cronômetro oficialmente certificado. Foi destaque, inclusive, ao ser utilizado por cientistas da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), em Genebra, adquirindo o status de relógio da ciência e do progresso técnico por excelência.

Fonte: FORBES Brasil

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Um executivo da Oracle disse para seu CEO, Larry Ellison: “A diferença entre Deus e Larry Ellison é que Deus não acha que é Larry Ellison”. A brincadeira, que pode ser vista como uma ofensa, é, na verdade, um grande elogio. Pelo menos quando se trata de um chefe executivo.

Handsome young man in shirt and tie looking at camera and keeping arms crossed while standing against chalk drawing of muscular arms

De acordo com um artigo publicado no “The Leadership Quarterly”, a arrogância de pessoas como Ellison pode dar resultado. No ano passado, ele foi o CEO mais bem pago do mundo, com uma quantia de US$ 77 milhões de acordo com o “The New York Times”. Mais 65 CEOs ganharam mais de US$ 20 milhões em 2013, afirma o artigo intitulado “Narcissistic CEOs and executive compensation”. Um dos autores, Charles O’Reilly afirma que os chefes que mostram traços narcisistas, de dominação, autoconfiança e grandiosidade tendem a fazer mais dinheiro que aqueles menos egoístas. “Os chefes narcisistas não se importam com o que as outras pessoas pensam e dependendo da pessoa, pode ser impulsivo e manipulador”.

O’Reilly e seus colegas avaliaram funcionários de 32 grandes empresas de tecnologia e marketing para encontrar chefes que apresentassem traços de comportamentos narcisistas. Eles focaram na indústria tecnológica porque ela atrai pessoas que estão convencidas de suas próprias visões e estão dispostas a correr riscos. “Em lugares como Silicon Valley, onde a grandiosidade é recompensada, nós quase escolhemos essas pessoas”, conta O’Reilly.

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Os pesquisadores pediram para os funcionários preencherem questionários sobre seus patrões e os classificarem como egocêntricos, arrogantes e vaidosos. Os trabalhadores também passaram pelo chamado Tem Item Personality Inventory (TIPI) sobre seus chefes. Além disso, os pesquisadores analisaram as cartas de acionistas e transcrições de chamadas de pagamentos e observaram a frequência de pronomes auto referenciais como o “eu”. Os narcisistas preferem falar sobre suas próprias opiniões nesses relatórios.

De acordo com o artigo, quanto mais tempo um chefe narcisista fica no comando, maior é a remuneração em relação à sua equipe. Isso acontece em parte porque eles estão perto do conselho e podem fazer apelos pessoais para aumentar seus pacotes de remuneração.

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Nada disso é bom para a moral da companhia já que o fosso salarial entre o chefe e os funcionários se torna muito maior. Eles então se sentem menos satisfeitos e começam a deixar a empresa. “Apesar de serem menos simpáticos, esses chefes tem grande sensibilidade à crítica o que pode ajudá-los a eliminar aqueles que poderiam desafiá-los ou deixar de reconhecer seu brilho”, segundo os pesquisadores.

O’Reilly recomenda que as pessoas que trabalham para chefes narcisistas bajulem ao invés de desafiar. “Esteja preparado para que eles tomem os créditos pelas suas ideias”, ele diz. “É o nome do jogo”.

Fonte: FORBES Brasil

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Tratar do assunto moda para os Blogs e revistas muitas vezes é falar de celebridades, desfiles, tendências, entre outras coisas. Não que isso não seja importante. É sim!

Contudo, muitas vezes nos esquecemos de pequenos detalhes. Detalhes esses, culturais, de educação, de sentimento ou de comportamento, que influenciam nosso modo de pensar e de agir. Estou falando de conceitos, padrões e mitos que criamos sobre determinadas coisas.

Na moda, isso não é diferente. Sei lá quem foi, mas um dia convencionaram que homem não usaria saia, que rosa era coisa de mulher, que certas cores não combinam e que há peças que não se casam.

Vou falar especificamente aqui da breguice. Temas abstratos como esse não são fáceis de falar. Não são mesmo nem fáceis de compreender. Ouso-me aqui a tentar discorrer sobre o tema. Espero que consiga.

Primeiro, o que é ser brega? Muitas vezes ouvimos isso na rua, “Fulano é brega ou cafona”, “Olha o vestido de cicrana que brega”.

Pelo pouco que vejo, pessoas são taxadas como bregas por estarem fora do dito padrão do momento.  Padrão esse que pode em virtude de peças, combinações ou cores. Ou seja, elas usam peças que não estão sendo usadas no momento, combinam cores que a imensa maioria não combinaria ou usam peças que hoje ninguém mais usa. É como usar laranja com verde limão, usar calça big de antigamente ou combinar sapato social preto com meio branca à La Michael Jackson.

A segunda coisa a ser questionada, é brega na concepção de quem?

“X” está brega na minha, na sua ou na concepção do estilista, da marca, do stylist, da loja etc.? Isso é muito relativo, o que pode ser bom para mim pode não ser bom para você. Logo, ao considerar alguém brega ou cafona, partimos do olhar do nosso umbigo, que contém informações de cultura, educação, meio e momento histórico nossas. Partimos do pressuposto que apenas a nossa maneira de se vestir é boa.

Logo, a breguice está nos olhos de quem vê. A breguice é um estado mental. Um estado mental de puro sentimento de superioridade e de pré-conceito com relação ao outro.

Em pleno século XXI, cada vez mais pregamos a liberdade e suas variantes (pensamento, expressão e ir e vir), a igualdade de direitos e a defesa das minorias. Mas na hora de pensar com relação ao próximo, agimos diferente. Sempre queremos que ele esteja próximo à gente, compartilhando dos nossos mesmos desejos.

Na moda, vivemos em muitas ocasiões esse momento inverso. A necessidade de vender, lucrar e trazer rotatividade ao mercado faz com que existam coleções, tendências, peças do momento e que cada vez mais ousamos falar em fast fashion. Tudo muda tão rápido que o quê ontem era moda, hoje é brega e depois volta a ser moda novamente. O pior de tudo isso, é que há tanta gente tapada por ai que não se dá conta disso. Atônitos a tudo isso, limitam-se apenas a seguir e estar dentro do padrão, criticando e vendo com maus olhos aqueles que estão fora do contexto.

Por tudo que já foi explanado vemos que a breguice na realidade não existe, que ela é nada mais é que uma parte da intolerância humana e que um dos princípios norteadores da moda é criar, inventar e mudar, daí a necessidade de se termos pessoas que não a seguem, já que justamente da sua reinvenção é que surgem novas peças, novos tecidos, novas combinações e novas tendências.

Isso é o legal das coleções. A diferença está no diferente e nunca paramos para notar e pensar sobre isso. O mundo fica melhor com mais cores, sabores e valores diferentes. Temos que aprender a conviver com o diferente e a prender a respeitá-lo.

Na realidade fica uma lição aqui, não há certo nem errado. Cafona ou não. O que há são diferentes gostos. Cada um com o seu. Cada um com a sua maneira de se vestir. E a nós cabe apenas respeitar. Concordemos ou não.

È claro que ninguém é obrigado a concordar com nada. Ninguém é obrigado a ver uma blusa verde limão de bolinha roxa com calça dourada e achar lindo. Mas ninguém tem o direito de olhar para aquilo e achar brega, porque isso inferioriza não apenas a roupa, mas a pessoa.

Lembrem-se um dia o que era brega virou moda e vice e versa. Por isso, assim como pregamos liberdade e respeito em muitos outros campos, na moda não poderia ser diferente. Breguice é algo que está na sua cabeça, nada mais.

Diogo Rufino Machado.

Advogado, blogueiro em vários portais de moda (Homens com Estilo, Trend Coffee e Opiratastyle), ariano, amante de Moda e de música eletrônica

O famoso xadrez Argyle é uma padronagem chave para o estilo esporte chic. Ele leva uma longa história de tradicionalidade que com o passar dos séculos conquistou a casualidade, sendo usado hoje não somente no vestuário, mas também no segmento decorativo.

Surgiu no oeste da Escócia, no século XVIII, com a necessidade de representar o clã Campbell de Argyll – tradicionalmente, as padronagens de tecido eram usadas para representar clãs escoceses – foi, então, originário do Tartan. Na época de sua criação era de cor verde e branca, quando chegou à Inglaterra, seus tons já haviam sido diversificados.

Seu padrão é formado a partir de losangos, transpassado por listras, usualmente, em cores contrastantes, com o formato de base xadrez. Possui um ar tridimensional e, por isso, é considerado a primeira tentativa de criação de uma “estampa” tridimensional da história. Tradicionalmente, é tricotado pela complexa técnica intársia, mas hoje pode ser produzido por máquinas tecnológicas e até ser estampado pela técnica de silk-screen.

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T-shirts com estampa xadrez Argyle

No século XX, o Argyle começou sua história de notoriedade pelo mundo. Nos anos 1920, a marca Pringle of Scotland recebeu um pedido do Duque de Windsor para produzir um suéter masculino de losango inspirado em sua meia de jogar golfe, assim foi marcada a referência esportiva desta padronagem. Já na década de 1940 e 1950, o Argyle passou a ser usado nos uniformes escolares de instituições da alta sociedade, associando-o ao estilo geek, que sempre faz uso de símbolos antigos da moda.

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Ralph Lauren, campanha

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Tommy Hilfiger, campanha

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Chuck Bass do seriado Gossip Girl, interpretado pelo ator Ed Westwick – a padronagem Argyle compõe o típico look preppy do personagem

Hoje, homens e mulheres encontram uma variedade incrível de tecidos, cores, modelos e tamanhos da padronagem Argyle. Para o público masculino, é muito assertivo um look casual composto por uma calça de algodão, camisa e pulôver xadrez; a quebra desta combinação difusa pode ser feita por opções criativas, como a mistura de diferentes tipos de xadrez entre a camisa e a malha ou, também, com o uso de acessórios modernos, que sempre incrementam a produção e, neste caso, fariam um contraste de estilos.

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Padronagem Argyle clássica X moderna (foto 2: Lacoste, campanha)

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Diferentes texturas e padrões de xadrez em um mesmo look compõe um visual moderno de personalidade forte

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Mais um exemplo, listras e Argyle em uma mesma peça

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Combinação de jeans cropped + camisa e pulôver Argyle + tênis esportivo. Confortável e despojado.

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Padronagem Argyle diferenciada dá um toque de modernidade à peça

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Dica: meias com padronagens é a maneira mais sutil e infalível na hora de compor um visual original e divertido. As com xadrez Argyle vão ainda deixar um toque de tradicionalidade.

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Instagram @alexandretaleb

Cada vez mais vemos novos ciclistas pelas ruas das grandes cidades brasileiras, mas engana-se quem ache que eles usam tecido fitness e tênis esportivo…

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São os homens modernos apostando em um meio de transporte alternativo para a locomoção nos centros urbanos. A bicicleta, além de ser ecologicamente favorável, é uma opção simples, barata e eficiente para se locomover por distâncias razoáveis no dia a dia. Ela tem entrado na rotina de muitos homens como meio de ir ao trabalho, supermercado e passeios em geral.

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Muitos homens usam a bicicleta como um acessório a mais de estilo. Compõem um look alinhado às tendências de street style, que vão do mais alternativo ao conservador, escolhendo peças chaves como coletes, jaquetas, calças de sarja ou até alfaiataria.

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A maior dica para quem quer aliar a bicicleta à moda é dar atenção aos acessórios.

Chapéus são charmosos e podem trazer um ar de casualidade e elegância.

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Brad Pitt, ator

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Gravatas coloridas ou texturizadas são sempre uma grande aposta do street style contemporâneo. Remetem à sofisticação, mas podem quebrar a seriedade com uma escolha menos óbvia, fazendo dela um curinga para o estilo moderno urbano.

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As bolsas são as mais vistas entre os homens que pedalam, pois acabam sendo uma necessidade básica. Assim, nada mais natural é escolher uma opção notável que ajudará a compor o traje. Como já falamos anteriormente aqui no site sobre os modelos mais interessantes para o público masculino, basta conhecê-los e eleger um que mais tenha a ver com a ocasião e sua personalidade.

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E a última e mais importante referência é a escolha do sapato. Quando você está sob duas rodas, seus pés, mais do que nunca, ficam em evidência, portanto tomar atenção ao decidir o modelo é fundamental. Inúmeros tipos de sapatos para inúmeros tipos de estilo, e não hesite em os combinar de maneiras diferentes, o que pode ser um exercício de descoberta de gosto e personalidade própria, apurando cada vez mais seu senso estético para a moda.

Photographer

Outro detalhe é de extrema importância é o uso (ou o não uso) de meias.

Alguns sapatos são popularmente usados sem meias (ou com meias invisíveis), como o mocassim e o drockside, então tome cuidado caso dobre a barra da calça – cropped pants – pois, quando estiver pedalando, uma grande parte da perna pode aparecer, o que não será elegante se não tiver uma proporção decente.

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Já para o caso de sapatos + meias, a situação da perna aparente é a mesma, só que com calças de caimento reto ou alfaiataria, o que aparece é o calcanhar e, consequentemente, uma boa parte da meia. É interessante ousar neste detalhe, optar por meias coloridas ou de tecidos texturizados pode dar um toque moderno à produção sem, necessariamente, comprometer o resto da roupa.

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Sabemos que expor estas opções de estilo no Brasil ainda é algo exíguo, mas quem sabe já que os homens estão aderindo às populares bicicletas europeias, acabem se libertando para o que a moda pode fazer pelas suas personalidades.

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