Há muito o muro que dividia a vida real e a virtual caiu. Hoje você conhece as pessoas, adiciona nas suas redes sociais, mantém contato com elas por lá e raramente as encontra novamente. Outras pessoas nós conhecemos nas redes sociais e as trazemos para o nosso cotidiano.

Quando lemos algo sobre marketing pessoal, sempre nos deparamos com dicas a respeito do visual, de como se vestir, de como falar ou de como cumprimentar as pessoas. O fato é que os relacionamentos são mantidos entre o real e o virtual, por isso é importante que você invista na sua presença on-line para manter uma boa imagem pessoal.

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Os benefícios de investir na presença on-line

Quando investe na sua presença on-line, você se aproxima das pessoas, das marcas e dos seus clientes. A sua comunicação passa a ser mais direcionada, ou seja, com foco no que realmente interessa. Isso proporciona o engajamento das pessoas para com você. Ao apresentar as suas ideias, os seus artigos e as explicações para fatos que envolvem a sua rotina, as pessoas que têm acesso a você virtualmente vão criar uma empatia maior pelo assunto e passarão a reconhecê-lo como autoridade naquilo.

Para quem está iniciando a sua carreira agora, ter uma boa reputação on-line conta até mesmo na hora de conseguir um emprego, pois os RHs estão buscando muitas informações sobre o perfil dos candidatos a uma vaga em suas redes sociais.

Investir na presença on-line requer trabalho e planejamento

É claro que a construção de uma presença on-line eficaz precisa de um planejamento e de um especialista, uma vez que métodos e estratégias serão utilizados para que você alcance os seus objetivos. O especialista vai levantar todos os recursos disponíveis em você, no seu conhecimento, na sua experiência e na sua rotina para utilizá-los da melhor maneira.

Todas as questões que você tiver a respeito da criação da sua imagem pessoal on-line devem ser tratadas com esse especialista. O importante é que elas não se tornem empecilhos para que você deixe essa oportunidade passar.

Não ter presença on-line é ficar para trás

Mais da metade da população do nosso país está conectada à internet, que por sua vez passa a integrar cada vez mais a rotina de todo mundo. Na internet, as pessoas compram, agendam consultas, se comunicam, expõem problemas, buscam soluções e consomem muito conteúdo. Quanto mais presente você estiver na internet, mais próximo estará do seu público-alvo.

Expandir a sua presença on-line é o futuro da sua imagem e do seu negócio

O alcance que a internet proporciona ultrapassa as fronteiras geográficas. Se, ontem, um profissional especializado em algo precisava estar em um grande centro para falar com o seu público ou adquirir conhecimento, hoje ele faz isso de qualquer canto do mundo. Além disso, a sua presença on-line o posiciona como autoridade naquilo que você entende e é perante diversos tipos de públicos, inclusive o seu.

Você gostaria de investir mais em sua presença on-line? Deixe o seu comentário no post e nos conte quais são os seus objetivos e aonde pretende chegar.

Fonte: Patrícia Dalpra

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Posicionar-se no mercado de trabalho significa estar no lugar que deseja dentro da sua área de atuação profissional. Ao definir esse posicionamento, você decide automaticamente a maneira como será reconhecido pelos seus parceiros, clientes e até concorrentes no segmento em que atua.

Quando você não define um posicionamento diante do mercado de trabalho, tende a se perder na carreira. Isso acontece porque, sem foco, atira para todos os lados e acaba concentrando a sua energia no que não deve. O bom posicionamento no mercado de trabalho proporciona reconhecimento e mais chances na hora de se tornar referência no segmento no qual atua.

Saiba agora quais são as cinco dicas para se posicionar no mercado de trabalho.

1. Ousadia

Chacrinha, um dos maiores comunicadores que o Brasil já teve, dizia o seguinte: “Quem não se comunica, se trumbica.” Isso significa que, se você não ousar, provavelmente não vai alcançar aquela meta desejada. A ousadia é uma das premissas básicas para quem deseja alcançar bons resultados.

Se o medo dominar as suas atitudes e você deixar de arriscar, é certo que as grandes oportunidades serão perdidas. Ousadia requer sabedoria — saber também a quais riscos você estará suscetível nas mudanças encaradas. Aceitar desafios e ousar é abrir portas para muitas chances e oportunidades.

2. Comunicação

A comunicação é fundamental para que possamos estabelecer relações, sejam pessoais, sejam profissionais. Quem se comunica bem consegue transmitir sabedoria, habilidades e tem bom poder de convencimento. Por vezes, o que faz com que o profissional se destaque não é o seu imenso conhecimento em torno de um assunto, mas a sua capacidade de mostrar isso por meio da comunicação.

3. Humildade

O crescimento profissional está atrelado àquilo que você aprende com as demais pessoas. O bom profissional que deseja se posicionar no mercado de trabalho aprende com todos os seus colegas, independentemente da hierarquia deles. Como ninguém detém todo o conhecimento existente, há sempre o que aprender. Os seus colegas de trabalho podem cooperar com você por meio do conhecimento e, além do aprendizado, essa divisão de inteligências gera bons resultados por causa da sua atitude.

4. Excelência

Lembra-se de quando a sua mãe lhe pedia algo e já dizia “Se é para fazer malfeito, não faça!”? Isso é excelência. É para fazer? Então, faça o melhor! Dê o seu máximo e vá atrás do reconhecimento para a sua capacidade e a sua competência. Lembre-se de que o conhecimento é um processo contínuo. Portanto, por mais que você seja muito bom em algo, sempre há o que melhorar. Mantenha-se atualizado em relação às novidades da sua área de trabalho e busque sempre aprender coisas novas.

5. Autoconhecimento

Você sabe quais são os seus limites? Você sabe até onde pode chegar? O autoconhecimento é muito importante para quem deseja se posicionar melhor no mercado de trabalho. Diante de uma possibilidade de promoção para ganhar o salário dos seus sonhos, você precisa de autoconhecimento para saber se será capaz de enfrentar os desafios e se é isso mesmo o que quer.

As suas virtudes, os seus valores e as suas principais características devem ser repensadas na hora de se diferenciar no mercado de trabalho. São elas que vão diferenciar você dos demais.

Texto feito por Patricia Dalpra

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Como é a sua mesa de trabalho? Super organizada, sem vestígio de papéis e coisas a fazer (no entanto tudo está escondido no fundo da gaveta), uma coleção de objetos e fotografias, post-its colados por todos os lados com anotações, colorida, acromática?

De acordo com o psicólogo Sam Gosling, autor de “Psiu, Dê uma Espiadinha!”, o que encontramos na mesa de trabalho e a sua (des)organização revelam dois lados de quem a ocupa: quem a pessoa é e o que ela considera ideal ser.

Organizado, metódico, ágil, criativo, artístico, conservador, arrojado, ocupado. Todas essas são suposições que podemos fazer sobre alguém apenas observando sua mesa de trabalho. No entanto, os objetos que vemos nem sempre correspondem à realidade. Assim, uma pessoa que não é necessariamente organizada pode colocar em sua mesa porta papéis e outros objetos que refletem sua vontade de ser mais organizado. Mesmo o ato de guardar a bagunça escondida na gaveta pode sinalizar isso. Alguém não muito pontual pode ter um relógio bem grande para sempre estar ciente do horário.

Seus objetos também revelam muito sobre seus valores pessoais: Há fotos suas com sua família? Com seu ídolo? Com seu bicho de estimação? Dirigindo uma Ferrari? Elas ficam viradas para você – o que traz conforto emocional – ou são voltadas para os outros – e funcionam como mostradores do seu universo pessoal?

A manifestação da nossa identidade acontece muitas vezes mesmo quando não estamos presentes. Que pistas você anda deixando?

Por Ilana Berenholc

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Apoio inquestionável de marcas – corporativas ou pessoais, o cartão de visita é uma das ferramentas essenciais na vida de qualquer profissional. Sem um cartão para entregar, empresas e profissionais não são levados a sério. Eu particularmente presto muita atenção nos cartões que recebo: o que ele me diz a respeito daquela pessoa e da sua empresa. Já escolhi entre duas empresas concorrentes levando o cartão de visita em conta.

Este pequeno pedaço de papel concentra em sua composição uma comunicação importante sobre o profissional e seu negócio. É um resumo visual da sua marca. Infelizmente, muitos profissionais acabam não dando a devida importância ao seu cartão. Economizam na escolha do designer gráfico – “porque não pedir para meu sobrinho?” ou na escolha do material e gráfica e, assim, o resultado final, muitas vezes, é extremamente amador. Não que seja necessário gastar fortunas com seu cartão, mas é muito importante encontrar um profissional que entenda o que você pretende e precisa comunicar e encontre as melhores soluções dentro do seu orçamento. Nas vezes em que eu precisei fazer meus cartões, funcionou para mim, além de dizer quem sou e o que faço, também explicar tudo o que sinto que não sou e aquilo que não gosto.

Na hora de decidir, o que é importante observar?

Tato: o papel, seu toque e espessura são importantes para transmitir solidez e qualidade. Cartões com papel muito fino (pouca gramatura) transmitem a sensação de um negócio mais amador, não tão sólido.

Cores e tipografia: é conservador, previsível, inovador, feminino, masculino?

Símbolos: tem uma logomarca ou imagem interessante?

Com os modelos propostos em mãos, observe se eles têm relação a sua marca ou não. De nada serve um cartão lindíssimo se ele nada tem a ver com quem você é.

Comportamento é imagem, por Ilana Berenholc

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Por Ilana Berenholc

Pesquisas feitas por Thomas Gilovich, do Departamento de Psicologia da Cornell University, demonstram que as pessoas têm a tendência a se focar em excesso em seu comportamento e aparência e superestimam quanto esses são óbvios para os outros. Muitas vezes nos achamos o centro das atenções, quando, na verdade, os outros reparam em nós muito menos do que imaginamos.

Isto vale tanto para situações negativas, como quando cometemos uma gafe ou num dia que não conseguimos acertar o penteado, quanto para situações positivas, como quando sentimos que tivemos uma boa performance em uma reunião. É uma grande ilusão acreditar que todos perceberam aquilo que achamos que perceberam. Da mesma forma, as pessoas não percebem facilmente nossos estados emocionais como nervosismo ou insatisfação. No entanto, acreditamos que sim, comportamento ao qual ele deu o nome de “ilusão de transparência”.

Nossa tendência é sermos muito mais exigentes conosco do que somos com outras pessoas. Por este motivo, acreditamos que seremos julgados com o mesmo grau de exigência – no entanto, não é assim que acontece. Como conseqüência, muitas pessoas acabam se preocupando de forma exagerada com sua imagem. Cuidar da imagem profissional é fundamental, mas sem exageros. Ações sem consistência, com o único objetivo de “parecer bem na fita” tiram toda a espontaneidade – e isto não é bom gerenciamento da imagem.

A dica aqui é “confiar no seu taco”, ter consciência e segurança da reputação que construiu e não se deixar abalar por detalhes pequenos, que como vimos, são meros detalhes, imperceptíveis para os outros.

Ilana Berenholc.