Por Ilana Berenholc

Pesquisas feitas por Thomas Gilovich, do Departamento de Psicologia da Cornell University, demonstram que as pessoas têm a tendência a se focar em excesso em seu comportamento e aparência e superestimam quanto esses são óbvios para os outros. Muitas vezes nos achamos o centro das atenções, quando, na verdade, os outros reparam em nós muito menos do que imaginamos.

Isto vale tanto para situações negativas, como quando cometemos uma gafe ou num dia que não conseguimos acertar o penteado, quanto para situações positivas, como quando sentimos que tivemos uma boa performance em uma reunião. É uma grande ilusão acreditar que todos perceberam aquilo que achamos que perceberam. Da mesma forma, as pessoas não percebem facilmente nossos estados emocionais como nervosismo ou insatisfação. No entanto, acreditamos que sim, comportamento ao qual ele deu o nome de “ilusão de transparência”.

Nossa tendência é sermos muito mais exigentes conosco do que somos com outras pessoas. Por este motivo, acreditamos que seremos julgados com o mesmo grau de exigência – no entanto, não é assim que acontece. Como conseqüência, muitas pessoas acabam se preocupando de forma exagerada com sua imagem. Cuidar da imagem profissional é fundamental, mas sem exageros. Ações sem consistência, com o único objetivo de “parecer bem na fita” tiram toda a espontaneidade – e isto não é bom gerenciamento da imagem.

A dica aqui é “confiar no seu taco”, ter consciência e segurança da reputação que construiu e não se deixar abalar por detalhes pequenos, que como vimos, são meros detalhes, imperceptíveis para os outros.

Ilana Berenholc.

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