East-West mostra a face mais criativa da joalheria americana e é, junto com CT60, a “volta” da marca ao mercado de relógios.

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Parecendo estar fora do lugar, mas pratico e funcional, o relógio com mostrador invertido é a aposta da Tiffany que volta a marca ao mercado de relógios.

Produtora de relógios desde 1847, a marca quer ganhar a credibilidade do mercado. Para isso, aposta em duas vertentes.
Inspirado em uma bolsa de 1940, que possuía um relógio para que as mulheres da época não perdessem a hora de voltar para casa, o modelo tem apelo mais fashion.
Não por acaso, a posição dos números os torna ideais para quem trabalha diretamente no computador. “Agora nós temos computadores, mas inicialmente (os relógios de pulso neste formato) foram criados para dirigir, o que seria muito mais fácil”, conta Nicola Andreatta, vice-presidente e gerente executivo da área de relógios da marca. Os números pintados a mão com pó de ouro lembram os relógios de estações de trem antigas, mas em conjunção com os demais elementos fazem do relógio um ícone de modernidade. “Do jeito em que ele está desenhado, é mais para homens. Mas quando uma marca está voltando aos relógios, como a Tiffany, é ruim dividir o público”, diz.

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O modelo do relógio vem em três cores, com mostradores branco, preto e azul, com caixa de aço inoxidável, pulseira de crocodilo e movimento automático, a quartzo.

“Essa é a parte criativa dos New Yorkers. CT60 é sobre DNA, história dos relógios, duas coisas diferentes”, diz Nicola, contando que a inspiração das duas linhas é a própria tradição  da Tiffany e sua relação com a Big Apple

A linha CT60, inspirada em um relógio dado de presente ao presidente Franklin Delano Roosevelt, em 1945, apesar de variações mais sofisticadas transparece uma preocupação funcional. A presença de três ponteiros é crucial: os segundos mostram o conceito do “New York Minute”, cunhado pelo fundador da marca, Charles Lewis Tiffany (CT), como o símbolo do dinamismo e riqueza de oportunidades da metrópole.
“O que é único de nossos relógios é a atitude a partir do design. Nós vamos definir o nosso DNA no futuro, mas eu acho que a promessa de alguém que tem atitude, alguém que faz o momento, alguém que cria o futuro, todo esse sonho americano que vem de Nova York, essa energia sempre vai estar em nossa marca”, diz Luciano Rodembusch, vice-presidente da Tiffany para América Latina.

Referência bibliográfica: http://gq.globo.com/

Fonte imagens:                http://gq.globo.com/