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Símbolo de distinção social na década de 30, os chapéus voltaram à cena nos desfiles de moda – e já são vistos nas ruas, especialmente em dias frios. Com abas mais longas, tecidos grossos e versões para homens e mulheres, o acessório aparece em estilos clássico, despojado e até ultrachique (como nas fotos abaixo). Seja qual for a intenção do chapéu, uma coisa é certa: com ele é quase impossível passar despercebido.

As regras de uso não são rígidas, dizem os especialistas. Eles juram que os chapéus acomodam qualquer tipo de físico ou face, desde que bem escolhido. O mais importante é ter confiança e evitar extremos. Abas exageradas não combinam com cabelos volumosos e modelos altos não ornam com rostos finos ou alongados. “O chapéu faz o contraponto”, diz a personal stylist Amanda Medeiros. “Para um rosto fino, aba larga. Para o rosto largo, copa alta.”

Rodrigo Schmidt/Época

A compra de um chapéu se assemelha à escolha de óculos de sol. É preciso avaliar o caimento, o conforto e até as dimensões das abas, que não devem ultrapassar a linha do ombro. Modelos como o fedora (o favorito de Brad Pitt) são bem versáteis e dão certo em quase todo tipo de rosto, físico e cabelo, em homens e mulheres. E combinam com jeans justo, vestido e até traje social. Segundo a consultora de estilo italiana Giuliana Bertazzo, quem não deseja chamar a atenção pode combinar a cor do chapéu com o tom do cabelo – e dispensar brincos e colares.

Rodrigo Schmidt/Época

Chapéus de abas mais largas e curvilíneas, como o capeline, o preferido das modernas, dão certo com roupas de corte reto (como a fashionista abaixo) –, mas eles não são discretos. A economista Fátima Gomes, de 32 anos, casada há cinco, só teve coragem de usar seu fedora quando comprou um igual para o marido. “Usei um bege e ele um marrom”, diz Fátima, que já tem cinco chapéus no guarda-roupa. Ela troca a fita, acrescenta lenços e até broches de flores. “A cada mudança, é como se eu tivesse um chapéu diferente”, afirma.

Fonte: Revista Época

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